terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Natalidades...

Salve, salve!

Nesse novo post, decidi falar sobre a minha mais recente odisséia: uma viagem rumo ao centro da cidade para comprar artigos de decoração com o intuito de revestir minha humilde residência com o nobre espírito natalino.

Digo odisséia, já que minha personalidade é notória pela descomunal aversão ao estranho programa (de índio) moderno ao qual chamam de "fazer compras". Sempre que decido sair com minha namorada para ir ao supermercado, à farmácia, à padaria, à lojas de varejo, e afins, sempre perco minha paciência entre infinitas idas e vindas por gôndolas, prateleiras e penduricalhos, voltas essas necessárias para encontrar o item que melhor apetecer o exigente (fresco) gosto de minha linda (fresca) namorada.
Fico revoltado com preços, com a estranha relação custo x benefício dos tempos atuais (Ah, tempo de vovó onde o que você compra o que precisa, e não o que sente que precisa porque viu na net que é moda), com a falação dos vendedores, com os corredores lotados dos malditos shoppings, com o peso das sacolas, com os ônibus cheios, com a indecisão da Juliana (Sim, essa é a graça de minha princesa), enfim... com absolutamente tudo. E acabo chegando em casa PUTO da vida, e perco meu dia inteiro tentando sair do mau-humor assistindo comédias.

Mas dessa vez, algo era diferente.

Como este é o primeiro ano no qual estou vivendo sob o MEU teto, onde EU pago as MINHAS contas, criou-se uma sensação gostosa, daquelas que nos remete à emoção da primeira vez. Além disso, também é o primeiro natal que comemorarei ao lado de minha gatinha, o que torna tudo ainda mais especial. Então, motivado por esse espírito, decidi perder minha virgindade natalina e fui às compras com minha mulher, rumo ao centro, às adoráveis lojinhas de R$1,99, bazares e afins.

Estranhamente, foi muito legal. Foi divertido comprar os diferentes artigos, imaginando eles sendo montados, como um grande quebra-cabeça festivo. Quando uma loja não tinha o que procurávamos, simplesmente íamos à outra loja e fuçávamos tudo em busca das cobiçadas bolinhas de natal, sinos, fitas, luzes, e todos aqueles frufrus natalinos tão cheios de magia. Finalmente, fizemos uma pausa pra decidir o que comer e onde comer. Não tivemos nossa típica discussão alimentícia (Pois a Juliana nunca está com vontade de comer o que eu quero comer, e vice-versa), talvez levados pelo espírito natalino.

Infelizmente, não achamos tudo o que queríamos, mas voltaremos amanhã. E uma nova odisséia se desenrolará.

Muitas pessoas hoje em dia criticam o natal, discursando sobre como o espírito natalino se perdeu em meio ao consumismo desenfreado, se rendeu às grandes corporações e mostrou a bunda ao capitalismo selvagem. Eu discordo deles. Afinal, fui às compras? Fui sim. Gastei muito dinheiro? sim, gastei e vou gastar mais. Mas isso discordo quando eles afirmam que o natal de hoje em dia se resumiu apenas à isso. Afinal, a motivação de ir às compras era ter um momento especial com minha mulher. Momento esse que não se resume ao ato de comprar, mas ao ato de procurar, encontrar, escolher, comprar, levar pra casa, e passar horas e horas montando, enfeitando, rindo, conversando... O "x" da questão não reside na "necessidade" de se comprar tudo, mas nos momentos legais que vivemos antes, durante e depois do ato da compra. (Ato esse que eu vi como um mero detalhe, que julguei trazido ao papel principal equivocadamente pelos críticos do natal)
Poxa, quando você dá um presente à uma pessoa, você o faz simplesmente pra cumprir uma tradição? Ou você usa a tradição como desculpa pra fazer um agrado sincero à pessoas que você ama? Afinal, compramos presentes, mas é impossível presentear à todos com presentes caros. Então presenteamos aos mais próximos, e aos demais escrevemos cartões, mandamos mensagens positivas e tudo o mais.
Nas comemorações em família, as minhas primas têm uma tia (não, não é minha mãe) que, desde que sou criança, ela me presenteia com badulaques como chaveiros, canetas ou meias, acompanhados de um cartãozinho escrito: "Para Caio, que Deus abençoe sua vida". Mas desde que me conheço por gente, sempre fiquei muito feliz cada vez que recebi esse presente. Não pelo valor do presente (que não deve ter custado mais do que alguns centavos no atacado), mas simplesmente pelo "Puxa, ela me deu um presente! Ela deve gostar de mim!". O presentear, no meu ponto de vista, sempre foi um ato simbólico. Um ato no qual você deixa claro: "Eu lembrei de você, e desejo felicidades".

Não, não acho que o Natal morreu. Acho que precisamos de desculpas mais criativas pra criticar o capitalismo, pq essa não tá colando mais.

1º Proposta Literária

Meus caros, companheiros!

(O título pode parecer intimidador, mas é uma brincadeira com a intenção de nos divertir e a nossos leitores)

Eu falei de um desafio ontem. Inicialmente é uma proposta. E acho que nós, como rpgistas é uma prática familiar.

Escrever uma história em que nossos cinco nomes sejam os personagens. Não necessariamente nós, mas pelo menos através do nome teriam nossa referência. Cada semana um de nós seria o responsável por continuar a história. Um parágrafo, dois, três. Acho que muito grande seria inconveniente ao espaço que temos. A época poderia ser (ao menos inicialmente) nossa contemporânea. E os personagens cada um definiria os pontos principais do seu.

Pode ser muito interessante. Cada um acrescenta à história o que conhece de melhor, o que estiver insipirado, pode ser muito rico. É inclusive uma técnica aplicada em alguns seriados que o diretor/roteirista se reveza ao longo dos episódios.

É isso, o que acham? Nós definimos os detalhes no fórum, a ordem de postagem e as características dos personagens, o título da história.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Errrr,,,oi?!?!

Tudo bem. Pode até ser, mas e o que acontece quando a gente não bebe café logo pela manhã?!??!?! hein!??! hein!?!!?
Eu só bebo café lá pelas nove horas...me acordo as sete...e aí sombrinha? me dizes o que?
Não concordo que somos levados a gostar de algo assim só porque todo mundo gosta. Qual é...aqui todos temos gostos únicos e particulares...Se fosse assim estaríamos cantando Restart ao invés de AC/DC, não concordam meus caros?!?!!?
Pois então...não me venha com esse papo de que eu gosto de café porque todo mundo gosta. Até porque tem gente que quase me crucifica quando eu digo que gosto de tomar café com gelo. Conheces mais alguém que faça essa loucura? Eu não.

Bom...mas já dei vazão a tua indagação, agora deixa eu dar minha sugestão de cerveja!!
Quinta-feira passada o Luci passou lá em casa e conversa vai e conversa vem, eu e a Bárbara [minha colega de apartamento] fizemos ele ir comprar cerveja pra nós. Meia hora depois me volta o senhor Márcio com duas Patrícia Porter e duas Whitehead.
Entonces é ela que as trarei, a Pati!!! hehehe

A Pati Porter [ela é chique tem sobrenome] é uma cerveja escura, lembra o gosto da Baden Baden Stout [trago ela mais adiante]. Tem 5% de teor alcóolico [acho que sim, não lembro, to longe da garrafa agora]. Muito boa, apreciei ela deveras...

Desce uma Pati aí garçom!!!


Dedos Leves

Sento-me na cadeira, em frente ao meu monitor, pra escrever esse post sem a mínima noção do que vou abordar no texto. Mas algo me chamou a atenção nos últimos dois dias ao ver a falta de inspiração do nosso grande parceiro de mesa, Paulo Henrique “Daemot”, para escrever seu post. Veio-me uma idéia louca na cabeça, qual seja, sentar aqui, como quem não quer nada, escutando jazz e deixar meus dedos falarem por mim.

Se estamos aqui pra debater os limites do cotidiano e do absurdo, nada melhor que criar um post absurdo, aparentemente aleatório e desconexo, apenas para entender como funciona o processo de criação de idéias. Esse é então meu único propósito ao sentar aqui hoje para criar um post para o blog: colocar no papel exatamente aquilo que estiver pensando no momento.


Engana-se, no entanto, quem pensa que ajo aleatoriamente. Não, seria descuido. Eu sou uma pessoa estranhamente movida por manifestações artísticas, ainda que efêmeras e irrelevantes. O fato é que, constantemente, quando escrevo, uno a essa minha indelével paixão, uma outra maior ainda: a música. E eis que se explica o sentido do jazz tocando ao fundo.

Eu tenho sérios motivos pra acreditar que a música libera meus sentidos e, de certa forma, dependendo do ritmo, tenho diferentes “brainstormings” (depois que a Sombrinha usou essa palavra, passei a adotá-la no meu dicionário). Escolhi o jazz para hoje em virtude exatamente daquilo que ele representa: o improviso e a harmonia perfeita.

Longe de mim querer escrever um texto harmônico e perfeitamente conexo (oras, não estávamos falando de aleatoriedade agora há pouco?), mas acontece que não me importa o resultado final, apenas o processo. Divirto-me escrevendo, principalmente textos “bloguísticos”, onde posso fugir da busca interminável pela métrica perfeita da poesia (semelhanças com o Santo Graal são meras coincidências) ou mesmo do formalismo inexorável da prosa que se preze. E a parte mais divertida: posso exercitar meus neologismos. Adoro neologismos.

Arrisco dizer que a falta de inspiração não é algo tão tormentoso quanto o medo nos faz crer (sim, nós que escrevemos sempre tememos o momento em que vamos nos sentar à mesa ou à frente do computador e encontrar um poço vazio), mas apenas a indisposição para enfrentar essa bruxa velha e verruguenta. Cabe a cada um de nós encontrarmos nossa forma peculiar de enfrentá-la. No meu caso, combati-a com uma das poucas coisas que me dá idéias, inserindo-a no processo criativo.

Tal processo, conforme já citado, é a união de liberdade de pensamento com música. E vejam só, de acordo com o Word já digitei 423 palavras, algo simplesmente inimaginável há 20 minutos atrás, quando me martirizava sem ter o que escrever. Ok, tudo bem, sempre haverá um chato pra dizer: “Mas pô, não entendi bulhufas do que tu escreveu”.

E pra esses eu tenho a resposta na ponta da língua: desde quando entender questões profundas é um exercício fácil?

É, depois dessa, me despeço. Até a próxima (e espero que até lá eu já esteja inspirado)

P.S. 507 palavras no total!

Mesa e Buteco

Boa tarde, pessoal!

Caio, Calane, Elisa, Rapha (que ainda não chegou), tudo em paz galera? Desse uma rodada de cerveja (alguém não gosta? É o costume)!

Nem sei que título eu uso. Nunca comecei uma conversa de bar pensando em todo o seu assunto. Num bar aparece cada coisa. Sentados numa mesa estamos acomodados, num lugar nosso, com um espaço para nos apoiarmos e deixar qualquer coisa que seja conveniente e necessário. E num bar a descontração é enorme, com um copo de bebida, algum tira-gosto, e pessoas dispostas a gozar da vida ou desabafar alguma coisa. Seja um confessionário, uma conferência de vagabundos, happy hour, assuntos de negócio, uma mesa de bar faz ambiente ideal pra uma interação intensa.

Eu vim postar aqui apenas pra me apresentar e marcar presença, se demorar muito vão pensar que eu entrei no blog depois que ele já fazia sucesso. Considerando que ele vai fazer. Mas se não fizer, nada disso importará, e serão palavras perdidas e esquecidas, inclusive por mim. Mas com certeza, toda certeza absoluta, contrariando meu pensamento no comentário ao post anterior, o que importa é viver o momento, então, por isso, estamos todos nós aqui, e sem mais vírgulas, passo pro próximo parágrafo.

Aew, galera, eu tenho um desafio pra fazer a vocês. Mas vai ficar pro próximo post.

Ainda não pensei num título... Aew, valeu pela idéia, Bardo!

Café pela manhã



Acordamos preguiçosos e remelentos, cambaleando até o banheiro para tentar ressucitar a mente com água fria e nossos metódicos procedimentos de higiênie... Mas é só quando sentamo-nos a mesa, com aquele aroma ocre e fumegante a nos recepcionar, que finalmente despertamos para a vida.

 Não importa o horário ou a situação, quando a mente se entrega a estafa do dia ou ainda cambaleia pelo torpor do despertar prematuro da manhã é o café que reestabelece o raciocinio. Café, café, café...

 Adorado por uns e odiados por outros (inclua-me na lista dos odiadores) este pequeno e avermelhado fruto, que vem do cafeeiro, e que possui mais de 130 espécies ao redor do mundo é uma bebidinha velha, que aparece lá nos meados do século IX, ja era usada como "remédio" para afastar o sono dos guerreiros da Etiópia, Sudão e Quênia. Mas é só no século XVI, na Pérsia,  que tiveram a brilahnte idéia de torrar o grão, ao invéz de usar apenas a infusão dos rubros frutinhos. A origem do nome não é nem mesmo do Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe; E mesmo entre eles, ainda existem os que discordam do seu consumo, por acreditar que a inegestão da bebida é contra os preceitos de Maomé.

 Agora, vocês me perguntam, porque raios um post sobre café da manhã ás 16hs, falar sobre despertar auxiliado pelo hábito do café matutino e ainda assim "sentar o pau" na bebida mais típica e apreciada do brasileiro, "quiçá" do mundo ?!?!?

 Não, não é por pura encheção de línguiça, mas sim para lançar uma pergunta que a muito me foi feita e a qual nunca soube responder, quem sabe com o auxilio dos nobres colegas eu chegue a alguma conclusão:

 O que realmente gostamos é resultado de nossas escolhas ou apenas gostamos somos levados a gostar pela cultura em que vivemos?!

 E assim, com essa pergunta, eu encerro mais um post desta mesa (ou abro oficialmente os trabalhos do blog). Alguém se habilita a tentar argumentar essa questão?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ceeeerveeeejaaaa, sinuuuucaaaa e caaamaaaa

Haha....aprochego-me por aqui junto a vós meus comparsas!!!
Não tenho muito o que dizer sobre mim, apenas tenho minhas filosofias e minhas idéias loucas. Trago um pouco de racionalidade pra esse grupo. Um pouco de fogo com minhas fogueiras e um pouco de alegria com minhas bobagens.

As vezes utilizo-me das palavras bonitas, da poesia, outras vezes apenas utilizo-me das palavras simples e da simplicidade da vida.
Não sei ao certo sobre o que falarei, acho que tratarei das aleatoridades da vida, de cervejas diferentes que vocês não conhecem, enfim, de tudo um pouco...

Buenas, primeiramente quero declarar que hoje estou deveras feliz.
Segundamente quero dizer que é um enorme prazer estar entre esses amigos aí. Alguns eu já conheço de longa data [acho que todos...hahaha].

Acho que já viajei nas idéias que tinha na cabeça até pq hoje as idéias simplesmente tão voando, então voltarei em breve trazendo dicas de cerveja!!!

bjuuuuuuuuuuuuuuuuu

Pra dizer...

Bom meus caros, eis que mais um blog surge no megaverso internautico, venho aproveitar para assim como o ilustre colega ai de baixo, me apresentar (huahuahuahuahau).

 Brincadeira, não vou me apresentar não, porque sombras não falam, no máximo se esgueiram pelos cantos, fazendo o que mais sabem fazer, serem sombras. Por isso mesmo, vamos deixar as apresentações para um momento mais fortuito e apenas dizer a que viemos - Sim, viemos, pois somos em cinco.

 Cinco pretensos pensadores, cinco amigos que discutem as mais bizarras situações do cotidiano e ainda encontram tempo para viver essa vida louca sem se deixar enlouquecer, e ainda assim, escrevem sobre isso. Todos nós moramos longe um do outro, a maioria de nós ainda tem desejos veementes de um grande e emotivo encontro, onde abraços serão trocados e risadas gravadas. Mas até lá, nos falamos por aqui e porque não, falamos com você, leitor que será assiduo em nos acompanhar e sugerir temas para postagens ou simplesmente mandar um "Cala Boca galera".

 Acho que estou me tornando um pouco dispersiva, vocês vão perceber ao longo deste blog, que sou assim mesmo. Sou dada a divagações filosóficas e sentimentais, uma garota nem tão a moda antiga, mas que gosta de poesia e coisas bonitas (e quem não gosta?!) e que tem por intuito trazer um pouco de "brisa" para essa mesa de bar. Porquê nem só de coisas masculinas são feitas as coversas de bar, nem só de futebol, suor e bundas se faz a felicidade da vida. Pelo menso não a minha!

 Bom esse é o meu motivo de estar aqui, poder conversar com vocês (amigos conhecidos e por conhecer) sobre as belezas da vida, de um por do sol poético ou só da vontade de se vêr o belo. Seja numa boa garrafa de vinho, numa agradável conversa entre amigos ou num momento de solidão completo.

 É isso ai, como diria um sábio conhecido: Por hoje é só, pe-pe-pessoal!

Mesa de Boteco

Chegando como quem não quer nada, sou o primeiro à sentar aqui ao redor dessa nossa nova mesa de boteco. Mesa nova em boteco novo, boteco que promete bons momentos, bons papos, filosofias das mais malucas, boas polêmicas... enfim, cheio de bons prognósticos pro futuro deste lugar. Convido o amigo leitor à pegar uma cadeira e se sentar na mesa também, afinal, nesse boteco, quanto mais gente, melhor!

Pra começar, vou falar um pouco mais sobre mim: tenho 25 anos, sou um orgulhoso nativo da Cidade Maravilhosa, apesar de atualmente me aventurar por entre as claras águas de Angra dos Reis. Sou estudante de um curso técnico de Mecânica, embora sonhe em alçar vôos mais altos no campo da Engenharia. Sou um quase-formado em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, diploma esse que fez de mim um desempregado profissional.

Meus posts serão, principalmente, sobre RPG e Boemia, mas também pretendo falar sobre política, futebol e religião (nas quais tenho opiniões um tanto particulares, principalmente sendo centrista, botafoguense e ateu) entre diversos outros temas, principalmente as banalidades tão doces que fazem a vida tão colorida.

Desejo ao amigo boa leitura!